quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Folha Política: Empreiteiro chama ministro de Dilma e deputados co...
Folha Política: Empreiteiro chama ministro de Dilma e deputados co...: Imagem: Marcos Bezerra / Futura Press O empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, preso desde 14 de novembro na sede da Polícia Fe...
Clipping da Brigada Militar do RS.
ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5
CLIPPING DE QUINTA-FEIRA,
29 DE JANEIRO DE 2015
ATENDIMENTO AEROMÉDICO
DEVE ACABAR (PÁGINA 12) Após
investimento de quase R$ 26 milhões na compra de dois helicópteros, o serviço
de atendimento aeromédico do Estado, implantado em 2012, deverá ser desativado
pelo governo estadual. Para o secretário da Saúde, João Gabbardo, o trabalho
realizado por equipe de 15 médicos e enfermeiros, por meio de um termo de
cooperação entre Brigada Militar e Samu, é “totalmente dispensável”. Coordenador
do serviço, Maicon Vargas classificou a decisão um retrocesso. Ressaltou que,
nos últimos 12 meses, o grupo realizou 140 atendimentos, entre eles os resgates
dos praticantes de rapel em Maquiné e das vítimas do acidente com ônibus da
Unesul em Glorinha, ambos neste ano, e do incêndio na boate Kiss, em 2013. “Enquanto
todos os Estados investem neste tipo de serviço, o atual governo decide voltar
atrás. É lamentável. A população vai ser prejudicada, pois é um serviço que
pode ajudar a salvar muitas pessoas”. Gabbardo diz que foram feitos só 24
atendimentos no último ano. Segundo Vargas, a diferença entre os números ocorre
porque a secretaria considera apenas os chamados via central estadual. Conforme
Gabbardo, o governo vai tentar rever o investimento de R$ 26 milhões (70% deste
valor já foi pago) feito em 2014 para a compra de duas aeronaves, mas a entrega
de uma delas está prevista para a próxima semana. “Vamos definir o que vai ser
feito com os helicópteros. Não teríamos feito esse investimento, teríamos
transferido esses recursos para a assistência e deveríamos menos para hospitais
e prefeituras”, disse Gabbardo. Com a desativação do projeto, que tem custo mensal
de R$ 156 mil, a demanda deverá ser atendida pela BM, como no passado, e por
empresas privadas, que também atuam na coleta de órgãos para transplantes.
Vargas, ex-coordenador estadual do Samu, diz que o custo da hora será cinco
vezes maior com o serviço terceirizado. PORTO ALEGRE
TRAGÉDIA DA KISS MUDA
LEIS E ALTERA POSTURA DAS AUTORIDADES (CAPA E PÁGINA 10) Dois anos após a tragédia da boate
Kiss, Santa Maria começa a se ajustar à rotina. O dia a dia, no entanto, já não
é mais o mesmo. O incidente mudou o comportamento dos quase 250 mil habitantes
– ao menos 40 mil deles são jovens. A tragédia também modificou leis e alterou
procedimentos adotados pelas autoridades. O comandante do 4º Comando Regional
de Bombeiros, tenente-coronel Marcelo Maya, explica que, antes do incêndio,
havia muitos estabelecimentos funcionando sem alvará em todo o Estado. “Hoje
nada mais funciona sem”. À frente do batalhão de Santa Maria desde abril de
2013, ele deslocou 20 bombeiros para o setor de Prevenção de Incêndio. Eles
fazem a análise e vistoria dos Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
(PPCIs), obrigatório para todos os estabelecimentos comerciais do Estado. SANTA MARIA
HOMENAGENS DOS AMIGOS
(PÁGINA 12 COM FOTO) Um
grupo de 20 salva-vidas realizou, na manhã de ontem, uma homenagem ao soldado
Marcelo Braz Gomes. Ele morreu há três anos, após se desequilibrar do alto da
guarita 174 e cair de costas para a areia do balneário de Salinas, em Cidreira.
CIDREIRA
BM REDUZ EFETIVO NA
GOLFINHO (PÁGINA 14) A
Brigada Militar confirmou ontem à Rede Record que a Operação Golfinho será
encerrada no dia 23 de fevereiro, ao invés de 2 de março. Nesta semana, PMs
responsáveis pelo projeto Brigada Mirim retornam à Capital. O policiamento
ostensivo também será reduzido durante a semana. Nos finais de semana e
Carnaval, o patrulhamento será reforçado. O número de salva-vidas continua o
mesmo. LITORAL
NORTE
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Segurança sem recursos
Sem recursos, secretário da Segurança defende manutenção do Presídio Central
Wantuir Jacini diz que restrições orçamentárias impedem projeto de construção de novo presídio para presos provisório
A falta de recursos vai adiar os planos
de desativação do Presídio Central, em Porto Alegre. Em entrevista nesta
terça-feira (27) ao Gaúcha Atualidade, o secretário da
Segurança Pública afirmou que o Estado irá manter na Capital uma
estrutura para receber presos provisórios. No entanto, segundo Wantuir
Jacini, as restrições orçamentárias impedem projetos que possam
substituir o Central.
“Precisamos de um espaço para abrigar os
presos provisórios. O ideal seria construir um presídio novo, mas o Rio
Grande do Sul está passando por dificuldades financeiras. O Central
continuará”, afirma.
A Secretaria da Segurança estuda
alternativas para o local, como a demolição de alguns pavilhões ou a
reforma, inclusive com o uso de mão de obra prisional. Jacini também
defendeu mais parcerias com empresas para que presos trabalhem em troca
da redução da pena. Ele citou a sua experiência como secretário da
Segurança em Mato Grosso do Sul, onde ficou oito anos.
“É fundamental que os presos trabalhem e
estudem, de preferência com a iniciativa privada. No Mato Grosso do Sul
era bem parecido com aqui. Quando comecei, não eram nem 10 empresas.
Quando saí, já eram 160″, diz.
Combate às drogas
Wantuir Jacini se disse contrário à descriminalização da maconha e atribuiu a flexibilizações na legislação nacional o aumento no uso do crack. O secretário da Seguraça Pública citou a lei 11.343/2006, que instituiu o sistema nacional de políticas públicas sobre drogas.
Wantuir Jacini se disse contrário à descriminalização da maconha e atribuiu a flexibilizações na legislação nacional o aumento no uso do crack. O secretário da Seguraça Pública citou a lei 11.343/2006, que instituiu o sistema nacional de políticas públicas sobre drogas.
“Temos que agir também na demanda,
embora não seja atribuição das polícias. A lei de 2006 despenalizou o
uso de drogas. Como consequêcia, tivemos a proliferação das
cracolândias.”
Aprovados em concurso
O secretário comentou ainda os reflexos do decreto que impede novas despesas no Estado. Segundo Jacini, a prorrogação dos concursos para a Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e Susepe está em estudo. Mas não adiantou qual será a decisão da pasta em relação aos aprovados que já aguardam cursos de formação.
O secretário comentou ainda os reflexos do decreto que impede novas despesas no Estado. Segundo Jacini, a prorrogação dos concursos para a Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e Susepe está em estudo. Mas não adiantou qual será a decisão da pasta em relação aos aprovados que já aguardam cursos de formação.
“Os concurso poderão ser prorrogados
naqueles casos em que estiverem próximos do encerramamento da validade.
Com relação aos que vão fazer os cursos nas academias, estamos
elaborando um planejamento do impacto orçamentário-financeiro para
propor à área econômica e depois decidir.”
Horas extras
Wantuir Jacini não descartou formalizar o pedido de flexibilização no decreto para ampliar o pagamento de horas extras a agentes da segurança pública, principalmente a Brigada Militar. A corporação já está se readequando.
Wantuir Jacini não descartou formalizar o pedido de flexibilização no decreto para ampliar o pagamento de horas extras a agentes da segurança pública, principalmente a Brigada Militar. A corporação já está se readequando.
“Primeiro tenho que saber se vai existir
essa necessidade de horas extras, depois dessa readequação operacional.
Existindo isso, eu farei um expediente pedindo a excepcionalidade. Por
enquanto, pelas informações que tenho recebido, a readequação vai
atender ao decreto e à necessidade do serviço”, concluiu.
domingo, 25 de janeiro de 2015
Folha Política: General diz que atitude de novo Ministro da Defesa...
Folha Política: General diz que atitude de novo Ministro da Defesa...: Imagem: Montagem / FP O General de Brigada Paulo Chagas, integrante da Reserva, direcionou uma carta a Jaques Wagner, novo Ministro da...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Folha Política: Em Minas Gerais, secretários terão aumento de 40% ...
Folha Política: Em Minas Gerais, secretários terão aumento de 40% ...: Imagem: Reprodução / Últimas Notícias Secretários de Estado e professores estaduais terão o mesmo percentual de reajuste neste ano. Por...
Clipping da Brigada Militar do RS 23 de Jan 2015
ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5
CLIPPING DE SEXTA-FEIRA,
23 DE JANEIRO DE 2015
SEGURANÇA (LEITOR - PÁGINA
4) Com o corte de horas extras na Brigada Militar, começa a
transparecer algumas irregularidades trabalhistas. Quantas horas diárias
trabalha cada militar? A hora extra é devida quando ultrapassa a carga horária.
Seria importante que a Brigada informasse a real situação com a transparência
necessária, esperamos que o corporativismo não prejudique a população do Rio
Grande. Luiz
Alberto Noer – Militar - TRAMANDAI
O QUE VEM POR AÍ NA
SEGURANÇA PÚBLICA (POLITICA + COLUNA DE ROSANE DE OLIVEIRA – PÁGINA 8) Três
semanas depois de assumir o cargo de secretário da Segurança Pública, o
delegado Wantuir Jacini acaba de completar a equipe e começa a implantar o
plano de ação para combater a criminalidade no Estado. A palavra de ordem é
inteligência para compensar a falta de recursos. Para driblar a falta de
recursos, que impede a nomeação de mais policiais, Jacini está disposto a
comprar a briga iniciada por seu antecessor e rever a utilização da Brigada
Militar na segurança de eventos privados, o que inclui os jogos de futebol. Se
depender do secretário, a Brigada se encarregará do entorno, mas dentro do
campo – assim como em shows e outros eventos – a segurança será privada, como
foi na Copa do Mundo: “Na Europa e nos Estados Unidos, a força pública não faz
policiamento em estádios”. A situação dos presídios, que hoje formam criminosos
em vez de ressocializá-los, está no topo das preocupações do secretário. Para
evitar a reincidência, a receita é a mesma que aplicou com sucesso em Mato
Grosso do Sul: trabalho e educação. Além do investimento em presídios que
ofereçam condições para o preso trabalhar ou estudar, o secretário terá de
fazer um esforço de convencimento dos empresários de que vale a pena usar a mão
de obra dos detentos. Com a transferência de parte dos presos do Central para
Canoas, esse projeto começa a ser posto em prática. Com as limitações
orçamentárias para construir novos presídios, o Central deverá ser mesmo
mantido como cadeia para os cerca de 2 mil presos provisórios, mas os
condenados serão removidos nos próximos meses para prédios recém concluídos. Jacini
não vende ilusões: não há como esvaziar o Central e deixar Porto Alegre sem um
presídio. Estudos técnicos dirão quais pavilhões podem ser reformados para
abrigar os remanescentes em condições mais dignas do que as atuais. Hoje à
noite, Jacini será entrevistado no Conversas Cruzadas, da TVCOM, com os chefes
da Brigada Militar, da Polícia Civil, da Susepe e do Instituto-Geral de
Perícias.
ESCOLHA FEITA, POSSE
ADIADA (POLITICA + COLUNA DE ROSANE DE OLIVEIRA PÁGINA 8) Anunciado
como chefe da Casa Militar há um mês, o tenente-coronel Everton Oltramari ainda
não tomou posse, apesar de seu nome constar na lista do primeiro escalão no
Diário Oficial. Com 26 anos de serviço público, ele segue ocupando a função
gratificada de assessor superior II na coordenadoria da bancada do PMDB, para a
qual foi nomeado em fevereiro de 2014. Oltramari diz que, por estar em férias,
trabalha parte do tempo no Piratini como voluntário. O FUTURO CHEFE DA CASA
MILITAR ESTÁ EM FÉRIAS NA ASSEMBLEIA, MAS DESEMPENHA ALGUMAS ATIVIDADES NO
PIRATINI.
CAMINHO PARA INCORPORAR
FG (POLITICA + COLUNA DE ROSANE DE OLIVEIRA PÁGINA 8) O
atraso na nomeação do tenente-coronel Everton Oltramari permitirá que ele opte
por incorporar essa FG quando se aposentar. Servidores que ocupam FG por cinco
anos consecutivos ou 10 intercalados podem levar a gratificação para a
aposentadoria e escolher a de valor mais elevado, desde que a tenham recebido
por pelo menos um ano. O Piratini e a Assembleia garantem que não há
ilegalidade em trabalhar sem ser nomeado, já que o tenente-coronel não está
assinando documentos.
PARENTE DE PM É FEITO
REFÉM E MORTO (PÁGINA 22) O
concunhado de um policial militar de Alvorada, na Região Metropolitana, morreu
na madrugada de ontem depois de ser feito refém por criminosos que procuravam o
PM para executá-lo. Segundo a polícia, três homens invadiram uma casa na Rua
Santo Onofre, bairro São Pedro, por volta de 0h30min, acreditando que se
tratava da residência do PM. Na rua, um quarto suspeito aguardava em um carro
para a fuga. Ao entrarem na casa, os bandidos perceberam que estavam no lugar
errado. Quem morava lá era Vanderlon Trettin da Gama, 32 anos, parente do
policial. Ele estava dormindo na hora da investida e acabou sendo feito refém
pelos bandidos, que o obrigaram a levá-los até a casa do PM. No meio do
caminho, conforme apurou a Polícia Civil, Vanderlon saltou do carro, na
tentativa de fugir dos bandidos, mas foi perseguido e executado no meio da rua.
Ele foi morto com, pelo menos, 20 tiros de pistolas calibres 9mm e .40 e de revólver
38. Após a execução, os bandidos fugiram, sem localizar o PM. Dois suspeitos já
foram identificados. A polícia não acredita que o ataque tenha sido uma
represália a alguma ação do PM. A busca pelo policial militar – que culminou
com a morte do seu concunhado – teria sido motivada por um desentendimento
pessoal entre ele e os criminosos. Vanderlon nada tinha a ver com o conflito e,
segundo a Polícia Civil, morreu de forma gratuita. ALVORADA
JOVEM MORTO FOI VÍTIMA
DE LADRÕES, AVALIA DELEGADO (PÁGINA 25) Policiais que investigam a morte de Maurício Bartz de
Moura, 22 anos, no Anfiteatro Pôr do Sol, na Capital, na semana passada,
avaliam que o jovem tenha sido vítima de latrocínio. Segundo o delegado César
Carrion, substituto da 1ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Porto
Alegre, o ex-estudante de Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) teve os tênis e o celular, um iPhone, roubados antes de ser morto a
facada. A prova de que Maurício estava com o celular quando foi agredido é que,
minutos antes do assassinato, ele retirou uma bicicleta por meio do aplicativo
BikePoa. Ele teria pedalado até o local onde foi morto, próximo à margem do
Guaíba. A bicicleta estava distante cerca de 30 metros do corpo quando a
perícia chegou ao local. Amigos teriam afirmado que o estudante não costumava
pedalar descalço, como foi encontrado no local. Andarilhos que circulam pela
área onde o corpo de Maurício foi encontrado são considerados suspeitos, diz
Carrion. Antes do assassinato, a Brigada Militar e a Polícia Civil já haviam
recebido denúncias de roubos e agressões nas redondezas. “Aguardamos
ansiosamente as imagens da câmera de segurança do local”, afirma o delegado. As
imagens foram solicitadas ao Centro Integrado de Comando e Controle, da Secretaria
da Segurança Pública, na última sexta-feira. Uma semana após a morte, as
gravações corretas ainda não foram encaminhadas à polícia. Segundo Carrion,
chegaram à 1ª DP imagens do dia errado. PORTO ALEGRE
PM É ATINGIDO POR DOIS
TIROS (PÁGINA 25) É
grave o estado de saúde do sargento da Brigada Militar Antônio Augusto Martins
da Silva, de 45 anos, baleado com dois tiros no abdômen durante uma tentativa
de assalto, ocorrida na manhã desta quinta-feira, no bairro Esplanada, em
Caxias do Sul. O militar recebe atendimento na UTI do Hospital Pompeia. Conforme
a BM, o policial, à paisana, notou dois criminosos saindo de um mercado, perto
das 9h. A troca de tiros ocorreu depois que ele se identificou como policial.
Mesmo atingido, o sargento baleou um dos assaltantes, que foi encaminhado para
o Pronto Atendimento 24h (Postão), onde permanece sob custódia policial. O
segundo bandido fugiu. A dupla havia roubado dinheiro, cigarros e equipamentos
eletrônicos do mercado. CAXIAS DO SUL
CRIMINOSOS MATAM HOMEM
ERRADO (PÁGINA 25) Uma
suposta ordem, que teria sido dada por um detento do Presídio Central, culminou
com o assassinato do homem errado. O alvo seria um soldado do 24º BPM, porém os
assassinos acabaram matando o concunhado do policial militar. O crime ocorreu
no inicio da madrugada de ontem, em Alvorada. A vitima, identificada pela
Policia como Vanderlon Trettin da Gama, 32 anos, foi executada com cerca de 20
tiros na frente da residência do PM, no bairro Chácara Tordilho. Quatro homens,
um deles encapuzado, que estavam em um Fox, invadiram a residência onde estava
o concunhado do brigadiano, localizada quase ao lado da moradia do PM. Em
seguida, levaram Gama até a frente da casa do policial. A vítima foi obrigada a
chamá-lo, mas acabou sendo assassinada após o soldado não sair à rua. Gama foi
atingido por vários tiros de calibres diferentes. ALVORADA
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Clipping da Brigada Militar RS
ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5
CLIPPING DE QUINTA-FEIRA,
22 DE JANEIRO DE 2015
CORTES REDUZEM PMs NOS
TERRITÓRIOS DA PAZ (CAPA E PÁGINA 12) Por
força do decreto do governador José Ivo Sartori para cortar despesas e
suspender por 180 dias o pagamento de dívidas herdadas, alguns serviços
públicos na área da segurança e da saúde começam a ser prejudicados. No
Território de Paz do Morro Santa Tereza, em Porto Alegre, cerca de 10
brigadianos trabalhavam até o dia 31 de dezembro com o auxílio de três viaturas
e duas motocicletas. Após o corte das horas extras – a redução anunciada pela
Brigada Militar foi de 40% –, o policiamento diminuiu. Entre 1º e 20 de
janeiro, o efetivo na região, onde residem cerca de 70 mil pessoas, foi
enxugado para dois homens, com apenas uma viatura. Ontem, em um sinal de
recuperação, mas ainda abaixo do nível anterior, eram sete homens, uma viatura
e duas motos. “A nossa torcida é para que não feche o posto, é importante para
a nossa segurança”, diz a comerciante Ana Lucia Palhares, 45 anos. Na área da
saúde, há prejuízos em cidades do Interior, para as quais o governo estadual
deve cerca de R$ 208 milhões. São dívidas deixadas pelo ex-governador Tarso
Genro. Agora, o decreto de Sartori suspende por 180 dias a quitação desses
débitos, o que começa a prejudicar serviços. Em Fontoura Xavier, no Norte, se
acumulam R$ 200 mil em repasses atrasados, sendo R$ 12 mil da farmácia
municipal, que está com escassez de medicamentos. Em Três Cachoeiras, Morrinhos
do Sul e Torres – todos municípios do Litoral Norte –, o Laboratório São Luiz,
da rede privada, é contratado pelo Estado para fazer exames de sangue, urina e
fezes, entre outros, em pacientes encaminhados pela prefeitura. Os pagamentos
estão atrasados há quatro meses, e o passivo soma R$ 40 mil. PORTO ALEGRE
BALANÇO SERIA O MOTIVO
PARA FALTA DE VERBAS (PÁGINA 12) Diante
da redução do policiamento no Território de Paz do Morro Santa Tereza, o
subcomandante da Brigada Militar, Paulo Moacyr Stocker dos Santos, afirmou que
a diminuição de horas extras entre o fim de dezembro e o início do ano é
“normal”: “É o momento em que se fecha o balanço financeiro do Estado, e ocorre
uma demora na confirmação dos recursos que serão liberados”. Ele ainda
contestou a informação, obtida junto ao Território de Paz, de que entre 1º e 20
de janeiro apenas dois homens atuaram no local. E afirmou que a redução de 40%
das horas extras terá efeito “irrisório”. A Secretaria da Saúde informou que
fez, ontem, repasse de R$ 7,1 mil ao Laboratório São Luiz, referente ao
pagamento de outubro de 2014. Para Fontoura Xavier, a previsão é de liberação
de recursos até amanhã. PORTO ALEGRE
EFEITOS DA DECISÃO
(PÁGINA 12)
Como
reagem setores e localidades atingidos pela ação governamental
|
-Brigada
Militar:
no Território de Paz do Morro Santa Tereza, em Porto Alegre, a diminuição de
horas extras prejudicou o efetivo. Até o final de dezembro, o local contava
com 10 brigadianos, três viaturas e duas motocicletas. Entre 1º e 20 de
janeiro, a redução foi para dois homens e uma viatura. Ontem, estavam na
região sete homens, uma viatura e duas motocicletas.
|
-Bombeiros: coordenador-geral da
Associação de Bombeiros do Rio Grande do Sul, Ubirajara Ramos afirma que 400
soldados esperam apenas o curso de formação antes de assumirem função na
corporação, historicamente afetada por falta de efetivo. Com o decreto,
contudo, as nomeações de servidores estão fechadas. Com a redução de horas
extras, uma unidade de Bombeiros no bairro Mathias Velho, em Canoas, na
Região Metropolitana, chegou a ficar fechada por um dia, mas um remanejamento
de pessoal permitiu a reabertura do local.
|
-Morrinhos do Sul: o prefeito Leandro Borges Evaldt foi
avisado pela direção do Laboratório São Luiz de que os exames de sangue,
urina e fezes, entre outros, terão de ser suspensos ao final de janeiro caso
não haja algum pagamento. Situado em Três Cachoeiras, o laboratório atende
pacientes de Torres, todos encaminhados pelo SUS. A dívida do Estado com o
estabelecimento é de R$ 40 mil, com acúmulo de atraso entre os meses de
outubro e janeiro.
|
-IPE: como o decreto suspendeu o pagamento de dívidas,
surgiram riscos de cancelamento de consultas pelo IPE. Os honorários dos
médicos, de dezembro, estavam em aberto. Na última segunda, a Secretaria da
Fazenda liberou R$ 87,6 milhões para honrar dívidas do período entre 1º e 20
de dezembro de 2014. A diretoria do IPE diz que, agora, a situação está
normalizada. No dia 26 de janeiro, vencem os pagamentos dos procedimentos dos
últimos dias de dezembro.
|
HERÓIS E ANTI-HERÓIS
(Artigo assinado pelo jornalista Humberto Trezzi, página 26) Eu
vi um bombeiro chorar. Foi em Santa Maria, na semana passada, às vésperas dos
dois anos da maior tragédia gaúcha, o incêndio na boate Kiss. O sargento
embargou a voz e fechou o semblante, deixando as lágrimas escorrerem pelo
rosto. Queria desabafar aos jornalistas. Chorou pelas 242 vítimas, que não pôde
salvar. Por nunca ter recebido agradecimento. E por ter sido um dos
crucificados no festival de irregularidades que marcou essa tragédia. O
bombeiro que chorou não é um dos que vistoriaram e liberaram a boate para
funcionar, mesmo ela sendo uma armadilha, um bloco de concreto com uma só saída
que virou túmulo de centenas. Não. O sargento estava na linha de frente do
combate ao fogo, mas acabou sob suspeita de não ter feito tudo o que podia. De
não entrar na boate nem ter impedido que voluntários corressem risco de vida
(alguns morreram ao ingressar no inferno da Kiss). Você entraria, sabendo que
ninguém saía consciente dali? Com a fumaça tóxica desencadeando tosse e
atordoando quem a desafiava? Sei bem como é, fui treinado em brigada de
incêndio. Alguns bombeiros entraram em meio ao breu e à fumaceira, vi os
vídeos. Outros ficaram no apoio, fornecendo água. Faltou equipamento para tanta
tragédia. Era época de férias e o contingente estava reduzido. Humanos, os
bombeiros não barraram voluntários: ficaram gratos diante de tanta ajuda
inesperada e bem-vinda. Não sabiam até que ponto a Kiss era arapuca mortífera.
O militar que entrevistei abriu buracos no prédio, foi engolfado pela nuvem
química e ainda ajudou a carregar corpos. Dias depois, ao ouvir na TV que
bombeiros se omitiram no cumprimento do dever, o filho do sargento – esse do
desabafo – perguntou: – Pai, você deixou mesmo aquelas pessoas morrerem?Então o
sargento viu que de herói virara anti- herói. Chorou várias vezes desde então.
Mesmo depois de ser inocentado, quando o Ministério Público considerou que ele
não cometera delito. Faltava o desagravo da opinião pública, que aqui está.
Isso não significa igualar todos os bombeiros. Alguns deixaram que a danceteria
funcionasse, mesmo sem saídas de emergência, com espumas inflamáveis
inadequadas, janelas vedadas, extintores vencidos e luzes de emergência
apagadas. Outros tinham firmas para fazer laudos técnicos a quem pagasse (a
Kiss pagou e permaneceu aberta). Esses ainda devem muita explicação.
Especialmente aos familiares dos 242 mortos.
SALVA-VIDAS CIVIS
DESCONTENTES (PÁGINA 12) Salva-vidas
civis estão começando a abandonar as guaritas no litoral gaúcho. O motivo é a
falta de pagamento por parte do governo do Estado. Dos 86 civis contratados
para ajudar a reforçar os trabalhos da Operação Golfinho, quatro já teriam
desistido. LITORAL
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