sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Clipping da Brigada Militar do RS





                                                  ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
 BRIGADA MILITAR - ESTADO MAIOR
P M - 5

          CLIPPING DE SEXTA-FEIRA,

20 DE FEVEREIRO DE 2015

  
 

30 MIL ADOLESCENTES APREENDIDOS EM 2014 (CAPA E PÁGINA 20) Nos últimos cinco anos, a apreensão de adolescentes no Rio Grande do Sul aumentou 22%. O número se torna mais alarmante quando comparado com prisões de adultos no mesmo período, que tiveram diminuição de 1,5%. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública. De 2010 a 2014, as apreensões de adolescentes avançaram de 25.156 para 30.704, enquanto as detenções realizadas pela Brigada Militar e pela Polícia Civil passaram de 192.497 para 189.897. O resultado do ano passado mostra que houve 84 apreensões de adolescentes por dia no Estado. “Infelizmente, os adolescentes estão praticando mais atos infracionais em decorrência até de um problema social. Cada vez mais, com idade menor, estão ingressando no crime”, ressalta a diretora do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), Adriana Regina da Costa, acrescentando que o aperfeiçoamento do trabalho das duas corporações também contribui para a elevação. Na avaliação da juíza Vera Deboni, do 3º Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre, grande parte das apreensões diz respeito a atos infracionais leves, como furto, desacato e briga. Isso é demonstrado pela quantidade de internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase). Conforme os dados da instituição atualizados em fevereiro, há 1.038 pessoas nas unidades de internação e 109 nas unidades de semiliberdade. Ou seja, as medidas restritivas representam 4% das apreensões do ano passado. Outros casos resultam em medidas como liberdade assistida, prestação de serviço à comunidade e advertência.Adriana destaca, entre as infrações mais comuns, o tráfico de drogas e o roubo. Vera ressalta o peso da venda de entorpecentes nos casos envolvendo menores de 18 anos e cita diferentes fatores: “Primeiro, o empoderamento da ameaça e do constrangimento que o tráfico tem nas comunidades vulneráveis. Ainda temos muitos adolescentes apreendidos que estão guardando a droga para o adulto, são os depositários. Hoje, temos, como um reflexo do domínio do tráfico em determinadas comunidades, o aumento de adolescentes envolvidos”. Para a juíza, o aumento no número de apreensões de adolescentes pode estar ligado a uma postura de grande parte das escolas de resolver conflitos na delegacia de polícia. Ela cita uma janela quebrada (dano) ou uma briga (vias de fato) como situações em que poderiam ser buscadas alternativas ao registro no Deca. “Precisamos pensar em como instrumentalizar a instituição com outras formas de agir que não seja produzir essa estatística”, afirma Vera. PORTO ALEGRE

SEGURANÇA PÚBLICA (LEITOR - PÁGINA 4) O problema principal da segurança é a falta de presídios, pois lugar de bandido é na cadeia. As forças de segurança (PC, PF e BM) trabalham de forma muito eficiente e prendem centenas de criminosos todos os dias. Mas, devido a nossas leis inadequadas e falta de presídios, os bandidos são soltos, voltando a cometer delitos, requerendo novamente gastos e esforços das forças de segurança para serem recapturados. Qual o custo desse prende e solta? Qual o custo social dos crimes cometidos? Considerando que o mesmo criminoso é preso de três a quatro vezes, o efetivo policial não necessita ser aumentado, basta mantermos os criminosos presos. A redução da maioridade penal para 16 anos protegerá os jovens do assédio dos criminosos. Sem segurança, o cidadão de bem não consegue estudar e trabalhar. É necessário um Plano Nacional de Construção de Presídios que garanta a dignidade humana do preso e as chances de recuperação para ele. Certamente, os custos de construção dos presídios e de manutenção dos presos serão menores do que o custo social da insegurança que a sociedade vive hoje. O crime é “organizado”, a sociedade é que é “desorganizada”. Jorge L. G. Marques, PORTO ALEGRE

MENOS PMs EM PRESIDIOS (POLÍTICA + COLUNA DE JULIANO RODRIGUES PÁGINA 8) Protocolada ontem pelo deputado estadual Enio Bacci (PDT), uma proposta de emenda à Constituição pretende impedir a Brigada Militar de cuidar da guarda externa de presídios.O projeto conta com a assinatura de outros 19 parlamentares. “Esse serviço pode perfeitamente ser feito por câmeras de vigilância ou por meio de uma parceria público-privada”, afirma o pedetista. A proposta não desautoriza a Brigada Militar a fazer a segurança dentro das casas prisionais.

- Enio Bacci calcula que a proposta de impedir brigadianos de fazer guarda externa em presídios devolveria 600 PMs para atuar no policiamento ostensivo.

TRÊS MORREM NO RIO VACACAÍ (PÁGINA 18) O que era para ser um dia de folga e diversão para uma família de Restinga Seca se transformou em tragédia. Dois irmãos e uma tia deles morreram tentando salvar o filho dela, Cristian, de 13 anos. Adilson José Bilha, 24 anos, Arilson Bilha, 18 anos, e Jocélia Terezinha Pohlmann, 40, estavam pescando no Rio Vacacaí com o menino. O acidente ocorreu na localidade de Boqueirão da Estiva, em Restinga Seca, às 16h de quarta-feira. Conforme familiares, Adilson foi o primeiro a tentar resgatar o primo, mas acabou caindo em um banco de areia que, segundo os bombeiros, tem três metros de profundidade. Antes de se afogar, ele conseguiu empurrar o primo para perto de um barranco. Foi neste momento que Arilson e a tia teriam entrado na água para tentar ajudar Adilson. Um familiar relatou que Jocélia teria tido um mal súbito antes de sumir na água. A polícia vai instaurar inquérito para apurar a causa das mortes. “Por enquanto, só tivemos informações de familiares que ajudaram a localizar o corpo, mas as pessoas que estavam lá na hora devem ser ouvidas somente na semana que vem por causa do estado emocional”, explica a delegada Elizabeth Shimomura. A família tinha tirado um dia de folga para pescar. Os primeiros socorros foram prestados ainda por familiares. Segundo relatos, Adilson foi retirado da água pelo pai, que o colocou no carro e o levou ao hospital. A família só conseguiu contatar os bombeiros por volta das 17h, depois de procurar área com sinal de celular.Os bombeiros encerram as buscas na noite de quarta-feira sem encontrar os corpos de Arilson e Jocélia. Na quinta-feira, antes de retomarem as buscas, a família localizou o corpo de Jocélia a cerca de dois quilômetros do local do acidente. Os bombeiros, com auxílio de mergulhadores de Santa Maria, encontraram o corpo de Arilson às 9h de ontem. Com as três mortes, a região já registra, pelo menos, 10 vítimas por afogamento neste ano. RESTINGA SECA

EM QUATRO DIAS, SEIS TARTARUGAS MORTAS (PÁGINA 32) Com 68 centímetros de comprimento do casco, uma tartaruga marinha foi encontrada morta na manhã de ontem na praia de Remanso, em Xangri-lá. A dimensão do animal – que surgiu próximo à guarita 94 dos salva-vidas – despertou a atenção dos veranistas, que se acumularam em torno do réptil. Uma das primeiras a avistar a tartaruga foi a dona de casa Margarete Martins da Silva, 40 anos. Ao sair para uma caminhada na orla por volta das 7h30min, deparou com a cena. “Parecia que o animal ainda estava respirando, porque saía sangue das narinas. Joguei água para ver se reanimava, mas ele não se mexeu”, conta. A filha da dona de casa, Marjory Marraia da Silva, cinco anos, fez um círculo em torno do animal e espalhou brinquedos de praia para “cuidar” da tartaruga. Deslocado até o local, o Batalhão Ambiental da Brigada Militar acionou o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porém, como não havia necessidade de reabilitação do animal – que já estava morto –, a tartaruga seria enterrada próximo às dunas pela Secretaria Municipal de Obras de Xangri-lá. Até as 19h30min de ontem, o animal continuava na beira-mar.Entre segunda-feira e ontem, a ONG Pró-Squalus, que monitora a incidência de encalhe de tartarugas no Litoral Norte, contabilizou seis animais mortos entre Curumim e Xangri-lá – em uma extensão de pouco mais de 20 quilômetros. Todos os bichos pertenciam à espécie conhecida popularmente por tartaruga cabeçuda (Caretta caretta, no nome científico), que está ameaçada de extinção.Presidente da entidade, o biólogo Walter Nisa Castro Neto, considera o número de tartarugas mortas encontradas em localidades próximas um alerta: “Faz 25 anos que trabalho com isso, já vi muito bicho morto na praia. Mas, em menos de uma semana, essa quantidade é significativa”.Conforme o biólogo, a principal causa das mortes costuma ser o contato com redes de pesca industrial. “Na semana passada, havia muitos barcos de pesca industrial no horizonte. Então, se fizeram algum arrasto, pode ter acontecido (a morte da tartaruga). Ela fica no mar uma ou duas semanas, que é o tempo que o animal (morto) incha e começa a flutuar, e uma corrente acaba trazendo para a areia”, explica Neto. XANGRI-LÁ


               

FAMURS COBRA MAIS POLICIAIS NO INTERIOR (PÁGINA 4) A entidade está preocupada com a redução do efetivo policial e usará a assembléia de verão dos prefeitos para cobrar do Piratini mais segurança para as cidades do interior. O encontro ocorrerá entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em CAPÃO DA CANOA. A violência aumentou no Estado a partir de junho de 2014, mês marcado pela transferência de brigadianos para Porto Alegre a fim de reforçar o policiamento na Copa do Mundo.

JÁ SÃO 11 MORTES POR AFOGAMENTO (PÁGINA 13 COM FOTO) Com 11 mortes por afogamento, este veraneio foi o que mais registrou óbitos nos últimos cinco anos de Operação Golfinho. No ano passado, durante toda a temporada, foram apenas dois. O chefe da Seção de Operações e Instrução da Operação Golfinho, major Julimar Fortes, explicou que as medidas preventivas foram intensificadas nos últimos dez anos. Conforme ele, a maior parte das vítimas é do sexo masculino e tem de 11 a 15 anos. A faixa de horário em que mais ocorrem afogamentos é entre as 16h e 19h. LITORAL NORTE

DETIDO SUSPEITO DE MATAR JOVEM (PÁGINA 17) O suspeito de ter matado Leonardo Ruan Suppi Freitas, 19 anos, na terça-feira, durante festa de Carnaval na avenida Beira Mar de Tramandaí foi preso nesta quinta-feira em Caraa. Segundo a Brigada Militar, ele foi localizado próximo à casa onde mora a irmã. O homem de 30 anos, conhecido como Pelado, foi encaminhado para a delegacia de Tramandaí e confessou o crime. O delegado responsável pelo caso, delegado Paulo Perez, o indiciou por homicídio qualificado, em razão da impossibilidade de defesa da vítima.
Conforme depoimento, ele viu a vítima brigando com outro homem e pensou que seria um desafeto dele, o qual teria atirado, há alguns dias, contra um amigo. O suspeito disparou tentando acertar a pessoa que lutava com Freitas e acabou atingindo a vítima. “Ele errou duplamente, porque tentou atirar em um e acertou no outro. Também errou ao pensar que o homem era o desafeto dele e não era”, afirmou o delegado. O preso foi encaminhado para o Presídio de Osório.
CARAÁ

POPULAÇÃO PEDE REABERTURA DE CASO (PÁGINA 17) Mais um capítulo do Caso Bernardo foi escrito na tarde dessa quinta em Três Passos. Inúmeros banners foram espalhados pelas ruas da cidade, em especial as situadas nas proximidades do Foro do município, do prédio do Ministério Público e de praças. A intenção foi homenagear o garoto e sua mãe, Odilaine Uglione, além de pedir justiça. Os banners têm as fotos de Bernardo Boldrini junto com Odilaine. Os organizadores da manifestação, que se mobilizaram por meio das redes sociais, exigem a reabertura do caso da morte de Odilaine e agilidade no julgamento dos culpados da morte de Bernardo. A mãe do garoto trabalhava como enfermeira junto com o marido Leandro Boldrini, na clínica deste. Ela foi encontrada morta em 2010, dentro do consultório. A mãe de Odilaine, Jussara Uglione, acredita que a filha não se matou com um tiro de revólver calibre 38, como concluiu a Polícia. Jussara luta na Justiça para reabrir o caso. As duas tentativas feitas até o momento foram negadas pelo Judiciário. A mobilização da população de Três Passos ultrapassou os limites geográficos do Rio Grande do Sul. Parte do dinheiro para confeccionar os cartazes foi enviada de várias cidades do Brasil. Muitos dos que colaboraram com a iniciativa são integrantes do Grupo do Bê (Bernardo), uma página aberta na Internet para divulgar o que está ocorrendo com o caso. Na tarde do crime, Graciele teria dito ao menino que ambos iriam até Frederico Westphalen – cidade próxima a Três Passos – para comprar uma TV e um aquário. O garoto aceitou o convite.  Ambos foram vistos por uma policial militar do Comando Rodoviário da Brigada Militar, que chegou a parar o carro da madrasta. TRÊS PASSOS

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