Soldados indígenas colaboram com missões do Exército em Roraima
De intérpretes a guias de selva, eles ajudam nos trabalhos de fronteira.
‘Eles fazem a diferença’, diz comandante do 7º BIS.
Rodrigo Menaros
Do G1 RR
Soldados indígenas do 7º Batalhão de Infantaria de Selva de Roraima (Foto: Rodrigo Menaros / G1 RR) |
No dia em que o Brasil comemora o Dia do Soldado, 25 de agosto, o
Exército Brasileiro faz homenagens ao trabalho daqueles que têm como
função defender o país. Em Roraima, o 7º Batalhão de Infantaria de Selva
(7º BIS) possui indígenas como soldados no efetivo da tropa,
principalmente nos pelotões de fronteira localizados na região noroeste
do estado, na fronteira com a Venezuela.
O soldado Fagner é da etnia wapichana e sempre teve o sonho de seguir
carreira no Exército. Após o período do serviço militar obrigatório
cumprido em 2011, pediu para engajar (permanecer vinculado por mais
tempo ao quartel), e está muito feliz com o trabalho que realiza como
responsável pelo almoxarifado do 5º Pelotão de Fronteira de Auaris.
“Enquanto eu puder ficar trabalhando aqui, vou ficar. Gosto muito do que
faço”, afirma.
O cabo Xaporita Douglas, da etnia yanomami, e o soldado Deolindo, da
etnia macuxi, servem no 4º Pelotão de Fronteira de Surucucu. O primeiro
há cinco anos e o segundo há três.
Xaporita tem a função de guia na selva durante as missões de
reconhecimento de fronteira, e também serve como intérprete nas
comunicações entre os militares do pelotão e os indígenas yanomami das
comunidades próximas. Deolindo cuida da manutenção geral do quartel,
além de ser responsável pela cantina da tropa.
Todos são casados, mas como trabalham em locais de difícil acesso, a
cada período de 90 dias de isolamento no pelotão, podem passar 15 dias
em casa. Apenas o cabo Xaropita, por ser da própria região onde está
localizado o quartel em que trabalha, vive com a mulher e os quatro
filhos. Segundo os militares, essa é a principal dificuldade que
possuem. Em geral, os três estão muito satisfeitos com as funções que
exercem como soldados.
“O trabalho no pelotão de fronteira é muito tranquilo e sabemos da
importância que temos para o Brasil. Para termos o respeito da
população, nós temos que mostrar respeito pelas pessoas. Devemos ser
exemplo para a sociedade e fazer o máximo que pudermos para ajudar a
população”, diz Deolindo, sobre o papel do soldado do Exército.
"Eles fazem toda a diferença na hora da aproximação do Exército com as comunidades indígenas brasileiras”. tenente-coronel Mercês, comandante do 7º BIS
O tenente-coronel Mercês, comandante do 7º BIS, destaca a importância
dos indígenas para as forças armadas e o esforço da instituição em
selecioná-los para o serviço militar obrigatório.
“Damos um tratamento diferenciado apenas na seleção, pois, em geral,
eles não possuem os requisitos de escolaridade próprios da função. O
objetivo é tê-los na tropa. Eles fazem toda a diferença na hora da
aproximação do Exército com as comunidades indígenas brasileiras”.
G1/montedo.com
A César o que é de César: Amorim é vaiado na AMAN. Temer e Enzo também!
Atualização das 9h30m
Segundo informações de leitores do blog e do site Diário do Poder, as vaias foram decorrência do atraso de uma hora e meia para a solenidade, durante a qual o público presente teve que esperar em pé e debaixo de sol forte.
Vocês sabem que não morro de amores por Celso Amorim. Agora, seria desonestidade intelectual considerá-lo como alvo exclusivo das vaias que se ouviram ontem, enquanto atravessava o pátio da AMAN, em companhia do Vice Presidente Michel Temer e do Comandante do Exército Enzo Peri, ciceroneados pelo comandante da Academia.
Segundo informações de leitores do blog e do site Diário do Poder, as vaias foram decorrência do atraso de uma hora e meia para a solenidade, durante a qual o público presente teve que esperar em pé e debaixo de sol forte.
Vocês sabem que não morro de amores por Celso Amorim. Agora, seria desonestidade intelectual considerá-lo como alvo exclusivo das vaias que se ouviram ontem, enquanto atravessava o pátio da AMAN, em companhia do Vice Presidente Michel Temer e do Comandante do Exército Enzo Peri, ciceroneados pelo comandante da Academia.
Evidentemente, as vaias, em alguma medida, também foram endereçadas a
Temer e Enzo. Isso também explica por que Dilma não foi. Aí sim, os
apupos seriam colossais.
Confira o vídeo, gravado durante a cerimônia de Entrega dos Espadins aos cadetes.
PEC prevê pagamento de adicional noturno para os militares das Forças Armadas
Militares poderão receber adicional noturno com aprovação da PEC 295, da deputada Andreia Zito
Deputada Andreia quer adicional noturno para os militares (Imagem: Divulgação) |
A deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ) acaba de ingressar na Câmara
dos Deputados com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 295/2013,
que pretende alterar a redação de um artigo da Constituição Federal para
viabilizar aos militares o pagamento da remuneração do trabalho noturno
superior ao do diurno (adicional noturno). “Não é justo que os
militares sejam excluídos desse processo, que visa o pagamento do
adicional noturno, pois entendo que é meu dever aproximar mais esses
cidadãos militares dos cidadãos trabalhadores em geral, porque assim
entendo também poder os militares ter esse direito constitucional”,
comentou Andreia Zito.
Para a deputada, é inquestionável que as Forças Armadas, constituídas
pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, tem
como atividade fim, a defesa da Pátria, a garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Para Andreia Zito o adicional noturno para os militares, nada mais será
que “reconhecer para esses cidadãos militares direitos constitucionais
garantidos para todos os cidadãos trabalhadores e, talvez por uma falha
administrativa, esquecido a sua extensão para essa categoria de
trabalhador denominado militares, visando deste modo, neste momento, o
alcançar um tratamento isonômico naquilo que entendemos ser justo e
legítimo”.
No entender da deputada, hoje, no que se refere aos direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, previstos no art. 7º da CF, verifica-se
que os militares não têm acesso a diversas prerrogativas já reconhecidas
para todos os trabalhadores. Como exemplo, a parlamentar mencionou: a
remuneração do trabalho noturno superior ao do diurno; repouso semanal
remunerado, preferencialmente aos domingos; remuneração do serviço
extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento a do normal;
duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais facultadas à compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Mas, convém ressaltar, observou Andreia Zito, que alguns desses direitos
já foram estendidos aos militares, como por exemplo, o 13º salário com
base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei; gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
menos, um terço a mais do que o salário normal; licença à gestante, sem
prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
licença-paternidade, nos termos fixados em lei; assistência gratuita aos
filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em
creches e pré-escolas. “Então, agora, vamos lutar pela PEC 295, que
busca mais justiça para os militares”, enfatizou a parlamentar.
Ela reconhece que a dedicação exclusiva às atividades militares, em prol
do Estado Brasileiro, impede a fixação de um horário regular de
trabalho. Assim, acrescentou, é de fácil dedução que a defesa da Pátria
consome todas as energias desses cidadãos fardados; é lógico que no
decorrer das operações os líderes providenciam o mínimo de descanso à
tropa, em sistema de revezamento. “É importante ressaltar que os
militares não são máquinas. São seres humanos. Então, o porquê não se
estender aos militares o direito da remuneração do trabalho noturno
superior à do diurno”, questiona a parlamentar.
Andreia Zito finalizou dizendo que considera muito importante assinalar
que o adicional noturno é um valor acrescido sobre o valor das horas
normais trabalhadas com base no seguinte entendimento: o serviço noturno
para fins deste adicional é aquele prestado em horário compreendido
entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia
seguinte, onde as horas compreendidas neste interregno tem o valor
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora
noturna como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.
Site da Deputada Andreia Zito/montedo.com
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