1°Ten Luiz Carlos Bergenthal a voz classista em São Gabriel.
Desenvolveu uma mídia em defesa dos interesses policiais militares e da Segurança Pública gaúcha
Sou descendente da Áustria, cidade de Lins, minha família BERGENTHAL,
possui um brasão, anexo. Meu Pai João Alfredo Bergenthal, Policial
Militar, da primeira leva do curso de formação de sargentos do 1º R P
Mon, 1957, Policia Rural Montada, que tinha como seu comandante o Cel
Max Alberto Hanck, que trouxe da Real Policia Montada do Canadá, os
modelos de fardamentos. Minha Mãe, Marieta da Silva, dona de Casa,
profunda defensora da soldadama. Meu avô Paterno morava em Sta Cruz do
Sul, era mascate, conhecido pelo nome de Luiz Faz tudo, arrumava
relógio, dava remédios caseiros, arrumava guarda chuvas, Minha Avó
Antonieta Kinebler Bergenthal, dona de casa, requintada só falava o
alemão. Meus avos maternos, avós ten da Brigada Militar, José Luiz,
tinha feito parte do Corpo Provisório da Brigada Militar, minha avó
Universinda, dona de Casa.
Comecei meus estudos na localidade de Tiarajú, interior de São
Gabriel, onde meu pai era sargento destacado e subdelegado de Polícia,
muitas vezes era levado a cavalo pelo Sd Pedro Figueiredo Barboza, tio
Pedro como nós o chamávamos. Não tenho muita lembrança de minha vida de
adolescência, pois ajudava minha mãe nos afazeres domésticos, trabalhava
na horta e cuidava a criação de galinha. Ensino Fundamental foi na
Escola Rural Isolada Marechal Hermes da Fonseca em Santa Margarida,
distrito de São Gabriel, hoje Município.
O ensino Médio, Escola Estadual XV de Novembro na cidade de São
Gabriel, vindo a cursar Escola Técnica do Comercio, São Gabriel. Aos
dezoito anos inclui nas fileiras do Exército Brasileiro como Soldado,
9ºRegimento de cavalaria Blindado, 1971, ano que casei com dona Gleci,
logo tivemos o primeiro filho Glecarlos. 1972, ingressaram na Brigada
Militar logrando êxito com aprovação no curso de Sargento Combatente, em
Sta Maria, ESFAG. Quando já fazia três meses de curso, inclusão como
civil, veio uma determinação do Chefe do EM-BM, para que o curso
funcionasse, somente com 45 alunos, nós éramos 50. Que abacaxi, para o
Cmt da Escola na época, Cel Oritz Morari Abiz, homem justo.
Chamou os civis de menos idade e determinou vocês ficaram na Brigada e
no curso, mais cinco ao final do ano receberão a divisa de Cabo. Bah,
que situação, eu era um dos que tinha menos idade, mais quatro meses de
curso e recebo as divisas de cabo, com direito a rematricula, nada,
tivemos que prestar exames novamente, dos cinco quatro passaram,
incluindo eu, que no final de 1973, ESFAS, fui promovido a 3º Sargento,
classificado no Quartel do Comando Geral, Serviço de Identificação no
qual trabalhei por três anos.
Em 1974, fui aprovado nos exames da Academia de Policia Militar ao
curso de oficial, havia omitido minha situação civil, quando
descobriram, fui desligado e punido. Neste mesmo ano prestei vestibular
na PUC, Jornalismo, no quarto semestre não pude mais sustentar meus
estudos, cancelando minha faculdade. Em 1997, promovido a segundo
Sargento, fui classificado no 6º R P Mon, com sede em Lavras do Sul,
destacado em Dom Preto, onde servi por um ano. Por falta de interessados
fui convocado a fazer o CAS, Curso de Aperfeiçoamento de sargentos, ao
término deste, fui novamente classificado no 3º Pelotão do 2º Esquadrão
do 6º RPMon, na cidade de Dom Pedrito. Várias ocorrências de abigeato,
nesta cidade, junto com contrabando, descaminho, enfim muitas coisas
vividas. Em 1998, comprei um Terreno na cidade de Lavras do Sul, onde
construi minha casa. E, aí já tinha três filhos, Glecarlos, Simone e
Claudia Andréia, vindo a nascer em 1994 o caçula, o Luiz Carlos.
Eu era da 3ª Seção do EMR, encarregado da seção de instrução, formando soldados PM que eram destacados na área de ação de RGT.
Em 1986, convidado pelo Major Mamedes, fui para o 14º BPM, São Luiz
Gonzaga, para formar duas turmas de soldados e com a missão de unir os
sargentos do Batalhão. Foi neste ano que juntamente com vários colegas a
Associação dos Sub Ten e Sargentos de São Luiz Gonzaga, meu nome e foto
consta da galeria de Presidente, Fundador na Sede da Associação em São
Luiz Gonzaga. 1988 consegui voltar para a Sede do Regimento em Lavras do
Sul, formando mais uma turma de Soldado, logo depois de transferido
para São Gabriel aqui permanecendo até minha transferência para a
reserva altiva.
Tenho a satisfação de meu nome constar na galeria dos ex comandantes
do Esquadrão de Policia de São Gabriel. Também, da ocorrência, em 1997,
quando da invasão da fazenda Santa Maria interior de Bagé, ficar 29
dias, no policiamento da área ao lado do acampamento do MST, destes
choveu vinte e oito dias. Ano de 1999, transferido para a reserva,
recebo em praça pública de São Gabriel o reconhecimento de Patrulheiro
Rural, homenagem feita pelo Comando do Regimento. Em 2011, lanço o meu
livro, na ASSTBM, A Brigada Militar em São Gabriel e sou condecorado
como Legionário de Honra na Academia de Policia Militar, graças ao
reconhecimento do Coronel Jerônimo Carlos Santos Braga, que muito me
ajudou na edição do livro e fez a apresentação do mesmo, sou muito
agradecido a este homem da nossa Reserva Altiva. Em 1997, torno-me
Radioamador, fazendo contatos com o mundo, divulgando minha cidade, em
1998, funda a UGRO, União Gabrielense dos Radioperadores, PY3UGR, hoje
sou o atual presidente. Há quatro anos lancei um jornal denominado Folha
da Classe, impresso e Digital, www.folhadaclasse.com.br, tiragem três
mil exemplares, circula em toda a fronteira oeste, gratuitamente, muito
bem eceito na classe de segurança pública.
Sempre trabalho em assessorias nas associações classista, sendo o
Relações Públicas da ACAS-ASNM- BM – SG, Associação dos Servidores de
Nível Médio da Brigada Militar de São Gabriel.
Tenho orgulho de dizer, sou neto, filho, genro de Brigadiano, tenho
dois filhos homens, ambos são Militares da Força Terrestre, uma filha
casada com um Sargento do EB e outra casada com um servidor da Polícia
Civil.
-Sou casado há 43 anos com dona Gleci da Silva Bergenthal.
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